sábado, 21 de março de 2009

Entremontes









QUADRO DE ENTREMONTES



Após nove anos vivendo em fazendas de café da região de Amparo e Pedreira(SP) desde que chegaram ao Brasil em 1886, Constante Cecchetto e seus filhos Pietro, Silvestro e Davide conseguiram erguer, por volta de 1895, um sobrado em Entremontes, aonde abriram um armazém de secos e molhados. Moravam todos juntos no andar de cima e o armazém funcionava no térreo.



Entremontes é um bairro de Pedreira/SP, localizado na zona rural; a estrada que passa por Entremontes liga a cidade de Pedreira à cidade de Amparo. Em minhas pesquisas na Internet descobri que Entremontes era muito próspero no século XIX (existia até telefone no local, o que na época era raro). Decaiu na época da crise do café, no século XX. Interessante é que Entremontes surgiu antes da cidade de Pedreira; na verdade pertencia à cidade de Amparo, tanto que a Rosa Chiquetto conseguiu documentos de nossos antepassados na Cúria de Amparo.


O quadro acima está pendurado na parede da casa de minha mãe desde que me conheço por gente; foi pintado por meu tio Carlo Marchetto, marido de minha tia Regina Chiquetto, que era neta de Pietro Cecchetto e Regina Piovesan. Ele retrata o bairro de Entremontes, mas a data é desconhecida, porque não sei se na época meu tio pintou "ao vivo" ou através de uma foto antiga. Atualmente a Igreja ainda existe.
Alguém tem mais informações sobre Entremontes? Seus pais ou avós ou bisavós lembram-se de alguma história "contada" pelos antepassados? Gostaríamos muito de conhecer mais histórias sobre a época!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Ângelo e Amália e seus descendentes

Notas:

1 - Não tenho o nome da esposa e descendentes do Guilherme. Há informações de que ele se mudou para Campinas e depois retornou para Votuporanga, cidade onde se concentrava a maioria dos descendentes do Ângelo.
2 - Nada sei do Anísio, que era chamado de Nísio pela família.
3 - Tenho informações de que o Guerino e Nair tiveram dois filhos, mas tenho apenas o nome do Moacir. (Ficarei aguardando a informação)
4- Por volta do ano de 1980, estive na casa da tia Albina, em Santa Fé do Sul, mas depois não tivemos mais contatos e também não tenho o nome dos filhos. Dos irmãos do meu avô Bepe foi a que tive mais contato durante a minha infância, porque ela era sacoleira (na época era chamada de "mascate") e vendia seus produtos na zona rural de Paranaíba (MS), cidade onde cresci.

Ângelo e Amália

Ângelo Ceccheto ( filho de Pedro) e Amália Zanellato, meus bisavós, se casaram no dia 19/02/1898 em uma paróquia de Amparo, provavelmente em Entremontes. Nos registros da Curia seus nomes estão grafados examente como escrevi.
Ali também batizaram seu primogênito José, meu avô, em 14/01/1899. No registro do batizado consta que o menino tinha 45 dias, o que me leva a acreditar que meu avô nasceu no final de novembro, embora no seu casamento no registro civil de Tabapuã ele tenha declarado ter nascido em 27/08/1899.
Tanto o casamento de meus bisavós quanto o nascimento de meu avô não foram localizados nos cartórios de Pedreira ou de Amparo, por isso não consegui descobrir em que momento o nome Cecchetto se tornou Chiquetto.
Ângelo e Amália tiveram mais nove filhos, além de meu avô José: Paulo, Fioravante, Cesário, Guilherme, Regina, Anísio, Guerino, Albina e Nilde. Sendo que o mais velho era o José e a caçula, Nilde. Não temos certeza da ordem de nascimento dos demais.
Ângelo faleceu na década de 1940 e foi enterrado em Sebastianópolis do Sul, bem próximo de Votuporanga, cidade em que foi sepultada sua esposa, cujo falecimento se deu por volta de 1959.

sábado, 7 de março de 2009

Os descendentes de Pedro - II

Como já escrevi neste blog, Pedro Chiquetto veio casado com Regina Piovesan e também vieram dois filhos do casal: Ângelo e Valentim. Em Entremontes, perto de Pedreira (SP), nasceram os demais: Jacob, Santo, Antonio, Constante e Augusto.
Consta nos registros da Curia de Amparo que Pedro Cecchetto e Regina Piovesan batizaram seu filho Giácomo no dia 18/09/1893, o que me leva a crer que o Jacob era Giácomo para a família.
Jacob casou-se com Esperança e tiveram um filho, Oswaldo. Sobre ele, Fátima relata neste blog:
Este Oswaldo – filho de Jacob - já faleceu há alguns anos, e senti muito porque o conheci desde quando eu era criança, já que nas férias sempre íamos passar alguns dias no sítio do meu tio Oswaldo em Entremontes (aquele sítio cujo terreno situa-se exatamente no mesmo local aonde a Família de Constante Chiquetto, vinda da Itália, construiu o sobrado por volta de 1895). O sítio do Oswaldo, filho do Jacob, era encostado ao do meu tio, e bem maior, então na verdade tínhamos um espaço muito grande para passear e brincar! Lembro também que eu gostava muito de ouvir as serestas que ele tocava, na época, com seus amigos – ele tocava sanfona (ou melhor, acordeom). E, quando assisto ao programa do Rolando Boldrin na TV Cultura, parece que estou vendo o Oswaldo contando aquelas histórias... ele tinha o mesmo jeito gostoso de conversar e contar “causos” interessantes... E se não fosse pelo Oswaldo, provavelmente não saberíamos nada sobre a história de nossa família. Sua filha Paula era nossa companheira de brincadeiras pelos sítios afora; hoje ela é enfermeira, e trabalha na região (não me lembro se está trabalhando em Amparo, Pedreira ou Jaguariúna).

O filho Valentim casou-se com Helena, tiveram os filhos Ulisses e Artur. O primeiro casou-se com Carolina e seus filhos: Therezinha e Zezinho. Artur casou-se com Catarina e tiveram Heleninha.



Foto de Valentim com Helena e os filhos Ulisses e Artur

Quanto ao filho Augusto, temos dúvida se também era filho de Regina ou da segunda esposa, Carlota. Regina Piovesan morreu por volta de 1900.
Em relação ao filhos Santo e Constante, até o presente momento, não temos outras informações a acrescentar àquelas da árvore.




Foto de Constante com a esposa Albina e os filhos Regina, Antonio e Amália, tirada em Tabapuan em 31/01/1926